terça-feira, 28 de junho de 2011

As cantigas e a paz no coração


Luciano R. Peterlevitz


Salmo 13.6: Cantarei ao Senhor, porquanto me tem feito muito bem.

Não. Não quero falar dos cântico no ‘momento de louvor’ dos nossos cultos ou sobre a importância de cantarmos ‘de coração’, ou sobre a importância de cantarmos uma canção cuja letra seja teologicamente correta. Quero levar você a refletir sobre outro aspecto do cântico.


Sabe aquelas cantigas que eu e você entoamos quando estamos envolvido em algum tarefa em casa? Ou aquelas músicas que entoamos enquanto dirigimos? Ou aquela canção catarolada que mais se parecem um bulbuciar? Sabe aquele momento em que você é pego de surpreda cantando alguma canção cuja letra não lhe vem à memória, mas somente a melodia, e você diz ‘hum, hum’, ou ‘lá, lá...’? Ou mesmo aquele assovio descontraído? Ora, essas canções são entoadas em momentos em que o nosso coração está descansando. Não se trata de mera distração. Essas cantigas refletem o estado da nossa alma. Quando estamos livres da ansiedade e do medo conseguimos cantarolar. Nosso lábios expressam o que está em nossos corações. Já percebeu que quando estamos apreensimos e preocupados não conseguimos cantarolar ou assoviar uma canção? Portanto, quando se você for pego de surpresa cantando uma letra que você nem lembra direito, saiba: seu coração está trânquilo e quieto. Mas se já faz algum tempo que você não consegue cantar ou assoviar alguma canção, então busque refúgio no Senhor e peça para ele libertar-lhe do medo e da ensiedade.


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